Nesta última semana à frente do cargo de governador do Estado de San Andreas, utilizo este espaço para apresentar uma breve opinião sobre alguns fatos que vem se desenvolvendo nos últimos dias, bem como posições que este governo adotou, e as últimas medidas deste governo, especialmente na área do transporte de passageiros - sempre a mais polêmica. Peço desculpas, desde já, se alguns dos termos aqui utilizados possam parecer ofensivos, ou diferentes da conduta que alguém em função de comando deve adotar, mas procurei usar um português bem claro, para que não haja dúvidas.
Infelizmente, algumas pessoas perdem seu tempo criticando ações que tomamos visando qualificar o este governo, especialmente no que diz respeito ao transporte de San Andreas. Estes críticos não vêem o que fazemos aqui como um ato de criatividade, considerando até como doentio o que temos feito aqui. Consideram muitos dos que fazem parte disto pessoas "facilmente influenciáveis", para não dizer "medrosas". Se dedicar um tempo livre para exercitar a criatividade, de maneira organizada, respeitosa com o próximo, mesmo que para algo fictício, é ser doente, então tá tudo errado... Fabriquem camisas de força em escala industrial, acabem com as escolas e transformem-nas em hospícios - se bem que na vida real isto já acontece, não? Decepem ao meio a criatividade enquanto ainda é tempo...
A eles, que nos chamam de doentes, de influenciáveis, entre outros "elogios", um recado - talvez o único espaço que eles venham a ter neste governo - A última coisa que queremos é um mundo egoísta, em que cada um faz o que quer, e que se danem as idéias e o respeito aos outros. Creio que aqueles que nos criticam não devam ser muito afeitos a amizades como as que conseguimos cultivar aqui, por mais estranhas que possam parecer...
Conseguiu-se aqui, de maneira civilizada - nem sempre organizada, nós mesmos admitimos - reunir paulistas, cariocas, mineiros, paranaenses, gaúchos, amazonenses, pernambucanos, baianos, entre tantos outros. Conseguiu-se aqui unir pessoas de diferentes localidades, que nunca se viram antes, mas que tinham interesses em comum, e se uniram para colocá-los em prática. Para vocês, que querem patifar, esculhambar e tentar terminar com esta união de pessoas com interesses em comum, que estão aqui não por influência, mas por livre e espontânea vontade, faço que nem os bugios, primatas tradicionais do sul do Brasil: cago na mão e atiro em direção a vocês... Não conseguirão terminar com este Governo, que começou democrático, e assim deverá seguir, gostem ou não. Sigam com as críticas, rancorosos, já que nunca foi, em momento algum, trabalhar em coletividade e incentivar o debate a intenção de vocês. Se vocês realmente fossem afeitos ao debate, não perderiam tempo precioso resmungando sobre a iniciativa alheia. Limpem a própria bunda e cuidem do próprio nariz ranhento, pois aqui cada um sabe limpar e cuidar do seu... Pronto, chega de espaço a estes que não merecem.
Por tomar a responsabilidade de assumir o governo, em um período um tanto conturbado, onde diversas iniciativas surgiam, conflitantes entre si, era evidente que seria o alvo daqueles que não concordavam com nosso jeito de trabalhar - pensando na coletividade, e não no egoísmo, no individualismo... Só tenho a lamentar por quem pensa desta forma. Coletividade e cooperativismo são duas das iniciativas que mudariam qualquer lugar do planeta, basta que alguém tome a iniciativa. Eu procurei tomar a iniciativa aqui, e não foram poucos a responder a esta convocação. Fico muito, mas muito contente ao ver iniciativas tomadas pelos prefeitos em suas administrações. Este até pode ser um mundo fictício, mas se a criatividade e as idéias que foram colocadas em prática aqui fossem colocadas em prática na vida real, seria um bom começo para tentar uma forma diferente de fazer política... Deixar de lado o discurso, arregaçar mangas e trabalhar mudaria muito desse quadro de desigualdade, de desolação e de impotência, muito disso graças a gente suja, podre e de péssimo caráter, a qual conhecemos como políticos em geral.
Voltando para a nossa fictícia realidade, tenho meu mea culpa a fazer. Sei admitir meus erros, e assim o farei. Ao tentar organizar um estado de forma civilizada, ordeira, tenho de admitir que fui rigoroso por demais em algumas atitudes, e não tivemos êxito em algumas de nossas ações - o que levou a uma desmotivação meio que generalizada, uma estagnação na criatividade das empresas. Por falta de tempo ou de colaboradores dispostos a levar idéias em frente, nem tudo o que fizemos teve retorno. A principal reclamação que surgiu foi com relação à organização do transporte de passageiros, especialmente na divisão da responsabilidade entre os municípios. Falhei neste ponto, visto que nem todos tinham condições de organizar e estruturar tamanha responsabilidade, em tão pouco tempo. As prefeituras bem que se esforçaram, porém, nem que quisessem conseguiriam manter uma rotina de atualização ao agrado de todas as empresas.
Por este motivo, estamos centralizando as linhas urbanas e municipais aos cuidados do CETran, de modo que aumentará o pessoal responsável por organizar e fiscalizar estas operações. O CETran ficará encarregado de linhas municipais, urbanas, integrações, enquanto que a ASATT estará responsável por linhas rodoviárias, de fretamento e transporte de cargas.
O processo de registro das empresas será unificado, de modo que, ao se registrar uma empresa, ela poderá estar apta para diversas operações - urbana, municipal, rodoviária, fretamento e carga. Estamos dando fim aos pareceres, passando somente a analisar os pedidos e aprová-los ou não, de acordo com critérios mais abertos. Para que as empresas sejam aprovadas, serão exigidas poucas informações, facilitando o processo. Modalidades que irá operar, quantidade de veículos, website ativo e email de contato passam a ser as únicas exigências para a abertura de empresas.
Ao recebermos o cadastro, verificaremos se o site está ativo, se contém as informações sobre as operações e a frota planejadas, e se o endereço de email fornecido é verdadeiro. Caso as informações estejam corretas, o cadastro é aprovado. Não se abrirá mão de que o regulamento do transporte de passageiros seja cumprido. Porém, a partir da aceitação do cadastro da empresa, esta terá 60 dias para se adaptar ao regulamento. Caso não se adapte no prazo, será notificada por email, tendo mais 30 dias para se adaptar. Descumprindo o segundo prazo, será retirada de nossos cadastros.
Além disso, estamos liberando a propriedade de empresas/operações para o máximo de 5, independente da operação que for, e independente de propriedade individual ou em sociedade. Pedimos respeito aos empresários quanto a esta questão, evitando assim um desrespeito ao próximo. Com até 5 empresas para administrar, cada empresário terá flexibilidade para definir em que operações trabalhará. Reforçamos que a operação urbana em cada cidade continuará sendo considerada como uma empresa. Por exemplo, se determinado empresário operar linhas urbanas em San Fierro, Las Venturas e Los Santos, cada operação será considerada uma empresa, tendo ele três empresas, e podendo ainda operar com mais duas.
As prefeituras ficarão com a responsabilidade de planejar ações que beneficiem suas populações, ações inteligentes, criativas, para desfazer aquela imagem de política suja que bem conhecemos... A reestruturação do CETran, bem como estas modificações na questão do transporte de passageiros serão implementadas durante a transição do governo do estado.
Esperamos, com estas modificações, facilitar a vida de empresários e dos que se dedicam a trabalhar para o governo de forma voluntária, como sempre se deu até então, e que assim permanecerá. Não custa lembrar: nosso objetivo é o de reunir pessoas que se interessam em trabalharem conjunto, de modo organizado e justo entre todos. Não impedimos ninguém de pensar diferente de nós, de não fazer parte de nossa organização - todos estão aqui por sua própria vontade, respeitamos quem não quer fazer parte disto, e para tanto pedimos respeito para nossas iniciativas. Quando dizemos respeito, queremos deixar claro que não toleramos a cópia de nossas idéias, bem como a ofensa e a crítica, a audiência às nossas custas. Se não quer ser incomodado, basta esquecer que existimos, uma medida simples, que lhe evitará estresses desnecessários.
Agora, se você é um dos muitos que aderiu a esta forma de trabalhar, tenha certeza de uma coisa: independente de quem esteja no governo, é obrigação dele sempre deixar aberto espaço para o diálogo, de modo que todos colaborem e participem, exercitem a coletividade e a criatividade. Um forte abraço.